A cirurgia bariátrica é indicada aos pacientes portadores de obesidade que apresentam índice de massa corporal – IMC (peso dividido pela altura ao quadrado) acima de 35 kg/m², associado a problemas de saúde (comorbidades) advindos da obesidade – exemplos: pressão alta, pré-diabetes e diabetes, esteatose hepática (gordura no fígado), elevação de colesterol e triglicerídeos, depressão, refluxo gastroesofágico, apneia do sono, artroses, entre diversos outros.

Além disso, é indicada àqueles pacientes que apresentam o IMC acima de 40 kg/m,² obesidade grave, independentemente das comorbidades.

Aqueles que apresentam diabetes de difícil tratamento associados a um IMC entre 30 e 35 kg/m² são bons candidatos para cirurgia metabólica bariátrica.

Os pacientes que estão nestas condições há 2 anos e que já fizeram tratamentos prévios para obesidade, sem sucesso ou com reganho de peso, tem indicação clara para cirurgia bariátrica.

Estes apresentam uma doença séria (obesidade), refratária, e demandam um tratamento efetivo, sob risco de desenvolver ou agravar diversas condições de saúde que podem levar a patologias graves e diminuir a expectativa de vida.

A obesidade é fator de risco para doenças como infarto, AVC, trombose, embolia, câncer, entre diversas outras, além de apresentar grande impacto na qualidade de vida.

Por este motivo, tratar a obesidade é mandatório e vai muito além da questão estética. Os ganhos secundários são impactantes e determinantes para um futuro saudável.

Dentre as diversas opções de tratamento da obesidade, a cirurgia bariátrica é a opção mais efetiva (com ampla superioridade), além de possibilitar a remissão das comorbidades a longo prazo.